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Bitcoin volta a US$ 113 mil, mas analistas recomendam cautela

O preço do Bitcoin (BTC) na manhã de hoje, dia 28 de agosto de 2025, está em R$ 613.750,18. Após uma leve alta de 1,6%, o BTC conseguiu recuperar US$ 113 mil, trazendo um pouco mais de esperança para os traders, que olham para uma possível recuperação mais ampla.

Bitcoin e o Cenário Macroeconômico

André Franco, CEO da Boost Research, comenta que os mercados asiáticos ficaram agitados após os resultados da Nvidia. Embora a empresa tenha superado as expectativas, a preocupação com o mercado chinês é um fator que gera incertezas, especialmente com a suspensão da venda de chips H20 na região.

Enquanto isso, o dólar continua fraco em relação a outras moedas, devido à expectativa de cortes de juros e à crise no Federal Reserve, especialmente após a saída controversa da governadora Lisa Cook. Os preços do petróleo e do ouro também caíram um pouco, mostrando a cautela dos investidores.

O Bitcoin, que está cotado atualmente em US$ 111.526, apresentou uma leve queda após os dados da Nvidia. Essa situação gerou uma mudança no sentimento do mercado, que passou de neutro para negativo. Entretanto, Franco destaca que a fraqueza do dólar e a expectativa por cortes de juros ainda sustentam o interesse em criptoativos. O BTC deve ficar na faixa entre US$ 110.000 e US$ 113.000, à espera de novos indicadores que possam puxar o preço para cima.

Análise Técnica do Bitcoin

Guilherme Prado, da Bitget Brasil, ressalta que, apesar do aumento, o Bitcoin caminha com cautela no mercado. Após dias de intensa volatilidade, o ativo está lateralizado entre um suporte psicológico de US$ 110 mil e uma resistência técnica perto de US$ 114 mil. Isso limita, por ora, qualquer avanço mais significante.

Ele explica que, do ponto de vista técnico, o BTC ainda mostra uma tendência de baixa, mas com o Índice de Força Relativa (RSI) em níveis que indicam sobrevenda, há a possibilidade de uma reversão, caso a pressão compradora aumente.

Um ponto a ser observado é a expiração de mais de US$ 14 bilhões em opções nesta sexta-feira, com um “max pain” em US$ 116 mil, que pode ser crucial para aquecer o mercado e levar os preços para a faixa de US$ 115 mil a US$ 120 mil. Essa movimentação, aliada ao aumento da liquidez via ETFs, poderia não só ajudar na recuperação do BTC, mas também estimular as altcoins.

O Ethereum, por exemplo, já apresenta sinais de força, supported na entrada de investidores institucionais, com potencial para alcançar entre US$ 4.700 e US$ 5.000.

Em uma análise da Bitunix, os mapas de liquidação indicam que US$ 114 mil é uma resistência importante, seguida por US$ 116,8 mil. No suporte, os níveis são US$ 112 mil e entre US$ 109,5 mil e US$ 110 mil. A evolução dessas marcas será fundamental para os próximos passos do Bitcoin.

ETFs e Novos Movimentos no Mercado

As entradas em ETFs têm sido surpreendentes. No último dia, foram US$ 81 milhões em fundos de Bitcoin e US$ 307 milhões em Ethereum. A Metaplanet, do Japão, anunciou que pretende levantar US$ 881 milhões para comprar US$ 837 milhões em BTC nos próximos meses, aumentando sua posição atual de 18.991 BTC.

Esse movimento é significativo, pois representa quatro vezes o que os mineradores emitem diariamente, proporcionando uma absorção institucional que pode sustentar os preços mesmo em um momento em que muitos investidores estão cautelosos.

Timothy Misir, analista, alerta que o BTC se encontra em uma situação delicada. Ele sugere que o Bitcoin está sob pressão, com uma resistência entre US$ 113,6 mil a US$ 115,6 mil e um suporte de seis meses em US$ 107 mil. Essa faixa vital determinará se veremos uma recuperação ou enfrentaremos uma nova queda.

O cenário global também é importante. O Federal Reserve está sinalizando um possível corte de 25 pontos-base em setembro, e as disputas comerciais continuam. Na questão cripto, a leitura ainda é de fragilidade.

Um Olhar para o Futuro do Bitcoin

Paulo Aragão, fundador do podcast Giro Bitcoin, crê que o BTC está à beira de uma corrida parabólica massiva. Segundo ele, a semelhança com os padrões observados após os halvings de 2017 e 2020 é clara, com um possível movimento que pode levar o preço a patamares entre US$ 150 mil e US$ 200 mil.

É interessante notar que a movimentação atual tem tudo para fazer esses valores parecerem baratos no futuro.

Neste contexto, como está o preço do Bitcoin? Em 28 de agosto de 2025, está em R$ 613.750,18. Para quem está curioso, R$ 1.000 compra 0,0016 BTC e R$ 1 adquire 0,0000016 BTC.

Entre as criptos com melhores desempenhos do dia, estão Cronos (CRO), Mantle (MNT) e Jupter (JUP), com altas de 56%, 7% e 6%, respectivamente. Em contrapartida, as maiores baixas são de OKB (OKB), Chainlink (LINK) e Aave (AAVE), com quedas de -3%, -2,2% e -2%.

Entendendo o Bitcoin

O Bitcoin (BTC) é uma moeda digital que é utilizada e distribuída eletronicamente. Ele funciona como uma rede descentralizada, o que significa que não há um controle central, seja de pessoas ou instituições.

Uma das principais características do Bitcoin é sua oferta limitada — apenas 21 milhões de BTC poderão ser criados. Introduzido como um software de código aberto em 2009, seu criador, conhecido como Satoshi Nakamoto, nunca teve sua identidade confirmada.

A grande vantagem do Bitcoin está na sua independência em relação a governos e bancos. Isso significa que nenhuma entidade pode interferir nas transações. Além disso, cada transação é registrada em uma blockchain, que é como um livro-razão público, acessível e transparente.

Essa estrutura permite que os usuários tenham total controle sobre suas finanças, já que qualquer tentativa de alteração nas transações é facilmente identificável e corrigível. Cada transação leva cerca de 10 minutos para ser minerada, mostrando que o sistema é projetado para garantir segurança e confiabilidade.

Rafael Cockell

Administrador, com pós-graduação em Marketing Digital. Cerca de 4 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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